segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Iemanjá


"YEMANJÁ - Yà-omo-ejà (mãe cujos filhos são peixes). Filha do deus do mar Olokum (em algumas culturas, Olokum é um orixá feminino), Yemanjá encontra-se no curso dos rios e quando chega à foz, estaria encontrando com seu pai. A saudação “Odoyá” significa Odo – rio / Yá – mãe. Algumas de suas qualidades são Ogunté (esposa de Ogun Alagbede), Sesu (esposa de Orunmilá), Sobà (mensageira de Olokum), Iamassê (mãe de Xangô). É mãe da maioria dos Orixás e de todas as cabeças. No Brasil, é cultuada com a Rainha dos Mares, sendo um dos orixás mais populares. Há um itàn (lenda) que descreve como se originou os oceanos. Exu, seu filho, se encantou por sua beleza e quis tomá-la à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, e bravamente Iemanjá resistiu à violência do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo", desaparecendo no horizonte. Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokum e ao criador Olorum. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como as lágrimas, foi saindo dando origem aos mares. Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte."


Odoyá!


Texto retirado do blog: marciamontenegro.blogspot.com

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