Foto retirada do site: www.overmundo.com.br
Quando terminei a prova, ela resolveu ir por um outro caminho para evitar aquela movimentação...Ô dó, lêdo engano! Rodamos um tempão pela suburbana e ficamos uns 25 min "paradas" na baixa do fiscal. Quando já estava ficando impaciente, entendi o porquê daquele congestionamento. O que eram 03 pistas, se afunilavam em uma única e os carros tinham que passar por algo totalmente inusitado e ao mesmo tempo assustador (que tomavam o que seriam as outras duas pistas).
De um lado, muitas pessoas se movimentavam em busca de algo mais barato para comprar. De outro, pessoas vendendo passarinhos, latrinas, camisinhas adquiridas em posto de saúde, fogão usado, mesas de madeiras, som, caixas de leite, requeijão cremoso e até iogurte (debaixo de um sol e uns 35º e sem nenhuma refrigeração).
Tudo que ali estava e que não era usado (digo - "usado de uso próprio"), parecia ser mercadoria ilícita. Tudo cheirava a malandragem. E se duvidar, vc sai de lá com nota fiscal e garantia...
Vi um homem com um par de tênis nas mãos e deduzi que ali é a feira do rolo. Lógico! Não haveria nome mais próprio. Parece que vão te oferecer algo em troca dos seus brincos ou simplesmente, alguém os usurpará e sumirá na multidão.
Por um momento, senti muito medo, mas depois eu e irmã nos demos conta de que aquilo era um inusitado passeio antropológico. Sim, quando eu imaginei que iria conhecer a tão falada feira do rolo e ver de perto o homem e a humanidade de forma tão totalizante? Certamente, nem nos meus sonhos mais exóticos!!!

Medoooo...
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