terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mulheres Ricas

 Mulheres Ricas é o novo reality show que estreou ontem (02.01) na Band e será apresentado semanalmente às 22:25. Ele é protagonizado por: Narcisa Tamborindeguy, Val Marchiori, Lydia Leão Sayeg, Débora Rodrigues e Brunete Fraccaroli.
Confesso que fiquei muito chocada com o que foi apresentado ontem e curiosa para entender a finalidade desse programa. O objetivo parece ser o quanto consegue gastar uma mulher fútil. "O céu é o limite" não poderia descrever melhor a vida delas. Ida às melhores lojas, cabeleireiros e assistentes disponíveis 24h, brindes de champanhe a todo tempo e muitos mimos  soam como agressão a um povo que ainda tem tanta gente abaixo da linha da pobreza
No 1º episódio, Val Marchiori queria comprar um avião que a-levasse direto à Paris sem escalas e o preço deste mimo é apenas R$ 30.000.000,00 (trinta milhões!). Se isso foi o 1º desejo, não consigo imaginar o que virá pela frente.
Narcisa Tamborindeguy falou das suas formações em Jornalismo e Direito e da família que pertence a alta aristocracia Portuguesa. Mas, o que predominou foi a sua fala vazia, transloucada e cheia de "Ai que loucura" e "Ai que absurdo". Absurdo mesmo é dar cartaz a tanta futilidade!
Lydia Leão Sayeg é uma joalheira que apesar de muito dinheiro, não me pareceu tão vazia quanto às duas primeiras. Espero ver um pouco mais do que virá.
Brunete Fraccaroli trata a sua cadela como uma pessoa e adora a associação da sua imagem à boneca Barbie. Foi contratada para fazer o projeto interno da casa de Débora Rodrigues e acho que isso ainda dará muito pano para manga.
Só não consegui entender o que Débora Rodrigues está fazendo no reality. Ela que foi descoberta num assentamento de sem-terras, de origem pobre e emergente parece saber o quanto vale o seu dinheiro e não se rende às futilidades das demais. Sua casa é confortável mas sem nenhum refinamento (nem ao menos bom gosto), ela é piloto de caminhão, quer que o filho trabalhe e a única coisa que pareceu comum com outras é ostentação do carro, que achei que fosse uma Ferrari. Mas é um Corvette vermelho, lindo e que nem combina com o estilo de vida que leva.
Pois é, tanta futilidade também tem o seu magnetismo e eu fiquei curiosa para saber um pouco mais da vida delas, não vou mentir. Espero continuar me orgulhando da vida que levo e não acreditar que aqueles absurdos são normais ou motivo de frustração.

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